O modelo Sistêmico foi liderado, inicialmente, pelo antropólogo Gregory Bateson com um grupo de pesquisa de Palo Alto, Estados Unidos, na década de 50.

Essa abordagem é utilizada em psicoterapia de casal e família. Surgiu para compreender como funcionam os sistemas familiares e intervir mediante estratégias capazes de promover uma forma mais saudável de estabilidade.

Segundo Minuchin (2009), a Terapia Familiar Sistêmica tem a visão da família como sendo um grande sistema, com vários subsistemas que interagem entre si e influenciam se mutuamente. Um casal é considerado um subsistema no interior da família. A Terapia Familiar Sistêmica não envolve apenas um indivíduo, mas um sistema de pessoas, levando em consideração todas as relações em seu entorno e dos contextos em que está inserido, inclusive, no âmbito familiar.

Quando os componentes do sistema não estão interligados, influencia no comportamento dos demais afetando todo o sistema familiar, sendo necessário restabelecer o equilíbrio perdido.

Entre as técnicas utilizadas na Terapia Familiar Sistêmica uma delas é focar na resolução do problema e não no problema em si. Exemplo: em vez de convidar para conversar sobre o diagnóstico (problema), convida para conversar sobre as condições para resolução do que foi trazido para ser tratado, com a participação de todo sistema familiar.

Logo, haverá comunicação, revisitação das regras, acordos, padrões e as normas existentes, gerando a reorganização, a fim de tratar o sistema familiar como um todo.

O método Brainspotting também pode ser integrado a esta terapia para ajudar positivamente na superação de traumas vivenciados por todos os indivíduos e efetivar ainda mais o processo terapêutico.